parte de mim

Minha foto
Sou baiana- Irecê-Ba, Tocantinense de coração. Palmas-TO, Brazil
Como diria Fernando Pessoa: "...Eu não tenho filosofia, tenho sentidos... e falo na Natureza, não é porque saiba o que ela é, mas porque a amo, e amo-a por isso, porque quem ama nunca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem o que é amar...amar é a eterna inocência, e a única inocência é não pensar..."

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

FOTOGRAFO, LOGO EXISTO!



Fotografar é um dom,
é registrar momentos e sensações únicos,
é tornar aquilo que se vê eternizado,
é um parâmetro ímpar, que exige leituras e compreensões próprias...

"Uma fotografia vale por mil palavras".

“a fotografia provoca dúvidas, gera questionamentos e sugere soluções na busca de resultados, tanto para artistas quanto para cientistas, também como ao homem comum, em sua contemplação desinteressada (ou não) do mundo que o cerca.” Mario Bitt-Monteiro

“É isto que tento fixar numa fotografia, processo que me fascina e espanta novamente cada vez!” Joke Kraft

“Fotografia é aquilo que vemos. Porém, aquilo que vemos depende de quem somos”. José Medeiros

“O fotógrafo atento deve aproveitar o momento decisivo para, em registrando-o, traduzir em imagem o acontecimento...O fotógrafo não pode ser uma mera testemunha dos fatos. Ele tem que acompanhar, perceber, antecipar, compreender, contextualizar o que está acontecendo ao seu redor..” (Luiz Ferreira)

sábado, 14 de agosto de 2010

"É preciso fotografar sempre com o maior respeito pelo tema e por si próprio." HenriCartier-Bresson


Na fotografia se perde boa parte da essência, quando não se utiliza todas as possibilidades, a palavra, a imagem para captar algo que só os olhos não são o suficiente para registrar. A imagem acontece quando o observador está atento as coisas que observa. A fotografia se torna como um meio de expressão, podendo fornecer uma visão ampliada das coisas que parecem ser alheias até se põe em evidência, aquilo que poderia ser passado despercebido.
Eu sou mil possíveis em mim, mas não posso me resignar a querer ser apenas um deles!!!

" A máquina fotográfica não viola, nem mesmo domina, embora o faça crer, penetre, invada, distorça, explore e, usando a metáfora em sua força máxima, assassine". (Sontag)



"Numa moldura clara e cinza, sou aquilo que se vê..." (Los Hermanos)

sábado, 7 de agosto de 2010

“PÃE” crê em destino para não pensar que tudo foi um erro compartilhado.


Minha homenagem de carinho a todos os pais. Hoje é dia de celebrar a vida que se prolonga por meio dos filhos. Dia de comemorar o sêmen gerador. Também é dia de homenagear as mulheres que são pai e mãe. As que, sem tirar o lugar do pai, assumiram e levam adiante o propósito que ele tinha em relação aos filhos; as mulheres que ficaram sós nessa missão. Feliz Dia dos Pais. Feliz Dia dos “Pães”.


FELIZ DIA DOS “PÃES”

Não existe uma data para homenagear os “pães”, pessoas que, a um só tempo, são pai e mãe. Entretanto, exatamente por não existir a data, há o direito de celebrar seu dia duas vezes por ano, quando todos lembram das qualidades dos homens que são pais e das virtudes das mulheres que são mães de rebentos de todas as idades. “Pãe” que sou, quero dos meus filhos beijos e abraços sempre dobrados para fortalecer a força masculina e para nutrir a energia feminina que coexistem em mim, como em muitas famílias que a vida moldou sem um dos seus pedaços.
Ser “pãe” é como vestir a roupa dos dois lados para melhor aproveitá-la. Mesmo com a alma pelo avesso, a gente precisa estar do lado certo quando se trata de assumir riscos de escolhas que não são apenas nossas, mas de uma família que concentra sua direção num único ser. É uma pessoa que precisa aprender a fazer escolhas que sejam as melhores, mesmo sem certezas, mas com confiança inabalável.
Pãe” é o homem que, vivendo sozinho, usa a aguçada sensibilidade feminina para orientar os filhos com doce firmeza de mãe, consciente do equilíbrio entre a vontade de permitir e a necessidade de reprimir, quando é preciso. É a mulher sem par, que administra atributos masculinos sem perder a graça feminina, e aprende a ser forte sem deixar de ser gentil com meninos que crescem rápido e com meninas que aprendem logo a não serem pequenas para sempre.
Pãe” é a pessoa que perde a parceria e assume sozinha a rota da existência da família. Sendo homem, decifra os enigmas da feminilidade para agir como uma mulher o faria, sem comprometer a própria masculinidade. Sendo mulher, assume a condição de ser como homem, sem perder a essência feminina. Dividem-se, ambos, nas metades que perderam para ampliar o que são.
Pãe” é, geralmente, uma imposição, não uma escolha. Quando percebe, os laços se romperam e a pessoa está só, com tudo em volta pedindo amparo, seja louça para lavar, filhos para criar, carinho para espalhar ou a exigência de repartir aquilo que nem sempre tem. Tira da boca o pão que alimenta os filhos e não se importa com a própria fome, que passa como a vida em meio a dias de solidão lenta e profunda, deixando marcas das dores, embora elas se acomodem. E se mantém viva, mesmo com escasso alimento e pouco prazer.
Quem é “pãe” tem dois sexos sem ser hermafrodita.
É homem nas horas em que o corpo exige forças grandes, para carregar pesos que, às vezes, a alma parece não suportar. Para erguer muros que protejam os filhos e sirvam de abrigo quando o perigo de não ser forte o bastante ameaça o seu viver. Para descobrir cavernas no meio da mata da existência, onde rugem feras e medos, angústias que demoram a passar. Para construir pontes entre o ontem e o agora, o que já passou e o que ainda há para viver. Para construir pessoas que vivem sob o seu braço rijo, mas pronto para um abraço largo.
É mulher que dança entre dificuldades e desassossegos sem perder o riso. Que tece a vida da família como fiandeira experiente, sem perder a expectativa de donzela sonhadora. Faz pratos doces quando a vida está salgada. Acaricia com o coração nas mãos. Tem a delicadeza e a astúcia combinadas com intuição, que é um saber muito mais fundo e belo do que todas as certezas.
Pãe” é um sacrifício e um exercício, pois se precisa largar de lado o que se é para ser o que não se aprendeu direito, para fazer o que não se sabe, para resolver o que não se teve treino, para realizar o que não estava na vocação, para acolher o que o destino colocou nas mãos.
E “pãe” crê em destino para não pensar que tudo foi um erro compartilhado. Prefere pensar que tudo estava traçado. Assim, dói menos. Mas quem é “pãe” sempre confia que um dia a dor vai passar e que a vida vai ser melhor, porque tem alma de guerreira e esperança de curandeiro. É municiada de coragem que se faz energia para espantar o medo da luta. É dotada da fé que faz acreditar no amanhã mais bonito, depois da dificuldade. É animada pela confiança de que haverá um tempo sem idade, quando poderá fazer o que não teve tempo nem vontade. “Pãe” é um ser humano nutrido pela vontade de ser feliz por completo, fortalecido e embalado pelo sonho de encontrar outra metade para não precisar mais ser dois, sendo sozinho.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Filhos

O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.

Agatha Christie