parte de mim

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Sou baiana- Irecê-Ba, Tocantinense de coração. Palmas-TO, Brazil
Como diria Fernando Pessoa: "...Eu não tenho filosofia, tenho sentidos... e falo na Natureza, não é porque saiba o que ela é, mas porque a amo, e amo-a por isso, porque quem ama nunca sabe o que ama nem sabe porque ama, nem o que é amar...amar é a eterna inocência, e a única inocência é não pensar..."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Acampamento de férias...

Madu fez um acampamento em seu quarto que durou 1 semana, hoje foi o dia de fazer a limpeza nesse acampamento.
É tão gostoso pegar em cada objeto e perceber como minha filha desenvolve a aprendizagem, brincando.
linda demais!

Hora do ranjo, já já...

Opa!

Bateu uma fominha...
Hoje resolvi fazer um frango a passarinho empanado.

Ingredientes.

pedaços de frango lavado no limão e levemente escaldado.
Alho e sal (a gosto)
1 clara de ovo
Farinha de rosca
(essa eu fiz com pão seco,é só bater os pães secos no liquidificador, ou ralar os pães secos no ralador)


Vamos lá:
Ferva água, e jogue em cima dos pedaços de frango, deixando agir por alguns minutos, escorra a água, lave em água corrente fria em seguida tempere com alho e sal e deixe agir por alguns minutos(não curto industrializados, porém ainda é inevitável fazer o uso deles em algumas não raras ocasiões).
passe os pedaços de frangos temperados na clara, e em seguida passe na farinha de rosca.
Frite em óleo bem quente.
escorra em papel toalha, guardanapo ou pano de prato.
Fica sequinho, delicioso para um aperitivo!
Deu vontade de tomar uma cervejinha, agora! rs


Um Bom almoço a todos e a todas!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Brinco na orelha.

...Mãe, hoje eu acordei tão feliz, vou furar minha orelha... (Madu)
Eu nem processei a informação direito, até passar o restante do dia com maria Eduarda falando que esta SUPER AFIM de furar a orelha novamente.

Um breve histórico:
Para quem não sabe, Duda tinha orelha furada e como geralmente toda menina tem a orelha furada logo que nasce, com ela não foi diferente. A diferença foi que ela inflamou os dois furos quase 2 anos depois.
E ficou feio, inflamou muito, coagulou sangue, enfim... um sofrimento para ela e pra gente.
Passado algum tempo, ninguém nem tocava no assunto de brincos, eu dizia que ela só iria colocar brincos, quando ela quisesse. Aos até os três anos de idade, ela dizia que não iria colocar brinco nunca mais. Com quase 4 anos, ela já tinha uma previsão, 10 anos. Estava "certa" na certeza que é peculiar dela, pois a mesma tem um tempo próprio ao qual eu respeito muito.
E hoje, aos 5 anos e 19 dias, Duda acorda hiper disposta a furar a orelha.
E paizão, foi acompanhar, é claro.
É muito lindo perceber que nosso filho está crescendo, amadurecendo e "pronto" para passar por uma nova fase.
#orgulhosa demais.

terça-feira, 6 de março de 2012

Deleite de um coração partido


É, ser livre é coisa muito sério, juntamente com a liberdade de pensamentos, podemos filtrar o que o cérebro irá processar; e ter o livre arbítrio, talvez seja uma das piores prisões, o estar preso dentro de si.
Sinto como se minha’alma estivesse acorrentada  em meu corpo, ali, presa, como uma espécie de auto punição, por entrar freqüentemente em devaneios, devaneios esses que não raro, me furtava o senso da realidade.
Calminha alma minha, como diria o saudoso Lenine... Você ainda tem muito o que aprender.
E lá fui eu, futucar o que acreditava está morto, enterrado, assim como os corpos mortais, em decomposição, para jamais voltar, e toquei no coração, abatido a pedradas...
O que nos resta, quando permitimos que até  nossa aura seja tocada; como demonstração de afeto agudo?
Quando de tanto delegar amor, não nos resta nada, além de uma imensa sensação de vazio?
Essa sensação incômoda que já não sabe o que fazer para preencher essa lacuna, que, de tão grande, parece um calabouço em meio oceano...
Sinto-me mergulhada nesse oceano escuro, sombrio, sinto medo, muito medo do que ainda posso encontrar em meu caminho. Desviar dos calabouços da vida e construir novas formas de amar, ressignificar constantemente o que é o amor, tem sido uma árdua tarefa.
Reabilitar um coração partido, não é conquista das mais fáceis.
E quem foi que disse que iria ser fácil?
Fitei esse coração por alguns instantes, queria sentir até a última gota, o que ele representara para mim, ao longo desse tempo, e percebi que o que ficou, foram lembranças de uma frustração de uma entrega sem medida, e tudo na vida que é demasiado grande, em sua mesma proporção se torna passível a frustração, depois do sofrimento, olhando novamente para esse coração, e meio que “desconfiada” olhei para os lados para ter a certeza de que não havia mais alguém me observando, e toquei nele, bem devagar, e ele se mexeu... Ufa!
Ele havia desfalecido. Estava muito debilitado...
E a cada dia que passa, eu tenho acreditado em sua recuperação, meu coração, está na rédea  para seu próprio bem, se nutrindo de amor, carinho, atenção, paciência e muito diálogo com a partes envolvidas e que tem se habilitado a cuidá-lo.
Bom,  tem dado certo, o aprendizado não é nada fácil, reconhecer erros, tenho percebido que nem tanto, se entregar tem dado um friozinho na barriga, que logo passa, com pequenas demonstrações de companheirismo, conquistas, que em breve se tornarão tão grandes, quanto o que há nele em sentimentos embotados.

Patrícia Sousa